CAHIS - UEL
Centro Acadêmico de História
Universidade Estadual de Londrina
Centro Acadêmico de História
Universidade Estadual de Londrina
Segue aqui a nossa avaliação do fórum discente, realizado em stembro de 2007:
A realização do Fórum: Uma perspectiva estudantil
A realização do Fórum de Avaliação discente foi importante para que se discutisse os problemas do curso de História. Ainda que eles não sejam solucionados acreditamos que foi um bom momento para pensar o curso, criticar, propor e, até mesmo, um espaço de denúncia. Compreendemos que a avaliação do corpo social prescrita na LDB de 1996, assim como o ENADE, e em totalidade o SINAES, operam o ranqueamento das universidades.
Acreditamos que no atual momento que se diz de “crise” da História, é necessário compromisso político, seja nos espaços de representação, seja com políticas públicas para a educação, pois é o profissional das ciências humanas, no caso o futuro historiador e/ou professor, que detém condições para examinar na memória da humanidade os projetos de futuro e a atuação do homem no tempo. Os estudantes devem ter participação ativa, reivindicando e formulando soluções, exigindo representações estudantis justas, inclusivas e autônomas. Portanto não deve ser no topo da hierarquia do poder, de forma unidirecional, que as políticas para a educação devem ser formuladas.
Avaliamos que muitos dos problemas apontados pelos estudantes no Fórum de avaliação são aspectos do sucateamento da universidade pública. Questões como contratação de estagiários como mão-de-obra barata, problemas curriculares, relativa apatia política dos professores para com temas da conjuntura nacional e internacional, insuficiência do acervo bibliográfico, coloca em xeque a educação pública, prejudica o ensino a pesquisa e a extensão.
Os estudantes têm consciência da pouca eficácia prática do Fórum de Avaliação, o SINAES constitui um braço das políticas privatizantes da Reforma Universitária. Propomos o boicote ao ENADE, a reformulação do atual currículo do curso de graduação em História por meio de um fórum conjunto e deliberativo. Os estudantes devem avaliar e pensar o curso todos os dias, nas reuniões do Centro Acadêmico, nas assembléias estudantis. È com a mobilização e a luta estudantil que os avanços irão acontecer, já que a estrutura burocrática da universidade não dá espaço para representação democrática.
Londrina, 29 de setembro de 2007
Comissão de redação
A realização do Fórum de Avaliação discente foi importante para que se discutisse os problemas do curso de História. Ainda que eles não sejam solucionados acreditamos que foi um bom momento para pensar o curso, criticar, propor e, até mesmo, um espaço de denúncia. Compreendemos que a avaliação do corpo social prescrita na LDB de 1996, assim como o ENADE, e em totalidade o SINAES, operam o ranqueamento das universidades.
Acreditamos que no atual momento que se diz de “crise” da História, é necessário compromisso político, seja nos espaços de representação, seja com políticas públicas para a educação, pois é o profissional das ciências humanas, no caso o futuro historiador e/ou professor, que detém condições para examinar na memória da humanidade os projetos de futuro e a atuação do homem no tempo. Os estudantes devem ter participação ativa, reivindicando e formulando soluções, exigindo representações estudantis justas, inclusivas e autônomas. Portanto não deve ser no topo da hierarquia do poder, de forma unidirecional, que as políticas para a educação devem ser formuladas.
Avaliamos que muitos dos problemas apontados pelos estudantes no Fórum de avaliação são aspectos do sucateamento da universidade pública. Questões como contratação de estagiários como mão-de-obra barata, problemas curriculares, relativa apatia política dos professores para com temas da conjuntura nacional e internacional, insuficiência do acervo bibliográfico, coloca em xeque a educação pública, prejudica o ensino a pesquisa e a extensão.
Os estudantes têm consciência da pouca eficácia prática do Fórum de Avaliação, o SINAES constitui um braço das políticas privatizantes da Reforma Universitária. Propomos o boicote ao ENADE, a reformulação do atual currículo do curso de graduação em História por meio de um fórum conjunto e deliberativo. Os estudantes devem avaliar e pensar o curso todos os dias, nas reuniões do Centro Acadêmico, nas assembléias estudantis. È com a mobilização e a luta estudantil que os avanços irão acontecer, já que a estrutura burocrática da universidade não dá espaço para representação democrática.
Londrina, 29 de setembro de 2007
Comissão de redação
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